sexta-feira, 26 de julho de 2013





Rosa




Metamorfose intrínseca
Seiva germinativa em suas pétulas
Correm vagamente em emoções
Oriundas de sua etérea criação

És bela Rosa, es bela!
Criatura imbuída de segredos
Tão íntimos, tão sublimes
Renegados a abstração temporal.

Tempo materialize-se num tic-tac de um relógio
Abstenha-se deste crime irreverente
Rasgue esta membrana tacanha
Ampare esta natureza indigente.

Francisco Cruz (Mateus)